Acre
Bandeira do Acre
O relevo do Acre é caracterizado pela ocorrência de depressões na maior parte do território. No norte, aparece uma planície estreita. Os rios acrianos pertencem à Bacia Hidrográfica do rio Amazonas. Os principais são o Purus, o Juruá e o Abunã.
O clima do Acre é quente e úmido com duas estações: seca e chuvosa. A estação chuvosa é caracterizada por chuvas constantes, que prolongam-se de novembro a abril. A umidade relativa apresenta-se com médias mensais em torno de 80-90% com níveis elevados durante todo o ano.
Os totais pluviométricos anuais variam entre 1600 mm e 2750 mm, e tendem a aumentar no sentido Sudeste-Noroeste. As precipitações, na maior parte do estado, são abundantes e sem uma estação seca nítida. Os meses de junho, julho e agosto são os menos chuvosos.
A temperatura média anual fica em torno de 24,5°C, mas a máxima pode ficar em torno de 32°C.
O modelo de desenvolvimento econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta.
A economia acriana repousa na exploração de recursos naturais. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó. A maior parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa região destaca-se o vale do rio Acre, que, além de possuir o maior número de seringueiras, é também região rica em castanheiras, fazendo do estado o maior produtor e exportador nacional de castanha. A floresta acriana é também objeto de exploração madeireira, e a caça nela praticada parece contribuir de forma substancial para a alimentação local.
A agricultura reduz-se a pequenas culturas de mandioca, feijão, cana-de-açúcar e arroz. A indústria de transformação compreende pouco mais que algumas serrarias e pequenas fábricas de rapadura e de farinha de mandioca.
A pecuária começou a ser desenvolvida só a partir da década de 1970. O solo utilizado nos plantios desgasta-se pelas derrubadas e queimadas e passa a construir área de magra pastagem. A pesca é praticada em pequena escala, sendo na maioria dos casos de subsistência. A mineração é escassa e caracterizada pela garimpagem mais primitiva — feita através de bateias —, sendo desconhecidos dados estatísticos de sua produção. A quase totalidade do comércio do estado é feita por via fluvial e em pequena escala por via aérea. O Acre exporta quase tudo o que produz e importa praticamente tudo que consome.
Por ser uma região de muitos rios e lagos, o Acre tem o peixe como um ingrediente importante na sua culinária regional. Entre as espécies mais apreciadas, estão o filhote, o tambaqui e o Pirarucu. Uma receita tradicional na região Norte, principalmente em Manaus, o pirarucu à casaca. Alem deste, há também outros pratos muito consumidos, como: quibe de arroz, quibe de macaxeira, saltenha, Tambaqui à moda acreana. Carne do sol e açaí também.
Amapá
Está situado a nordeste da região Norte e tem como limites o Pará a oeste e sul, a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste e o Suriname a noroeste. A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque. O relevo é pouco acidentado, em geral abaixo dos 300 metros de altitude. É um dos poucos estados que, em sua condição geográfica, permite a formação de um conjunto de ecossistemas que vão desde as formações pioneiras de mangue à floresta tropical densa, passando por campos inunáveis e cerrados. A maior parte de seu território está contido na Bacia das Guianas.
A classificação oficial do clima do Amapá é "tropical superúmido". O estado possui duas regiões climáticas principais. Uma delas é úmida (dois meses secos) e predominante sobre a maior parte do interior do estado - oeste, sul norte e toda a parte central. A outra é úmida (com três meses secos) e é registrada na maior parte do litoral - leste. Os ventos no Amapá são, em sua maioria, moderados; a temperatura mínima já registrada foi 16°C e a máxima absoluta já atingida foi de 38°C. A umidade anual gira em torno de 85%.
De acordo com dados do censo de 2010, a população do estado é predominante católica (64%), seguido pelos evangélicos (28%) e espíritas (0,4%). Os sem religião somam 6% da população.
O setor primário é o menos relevante para a economia do estado do Amapá, representando apenas 3,2% da economia amapaense. Dentre os principais produtos produzidos no estado estão: a castanha-do-pará, mandioca e o arroz.
Não há uma verdadeira economia industrial no estado, o setor secundário representa apenas 10% de toda a economia do Amapá. Destaca-se a exploração de cassiterita, a tantalita, o manganês, e ouro das minas subterrâneas. A extração de madeira também é forte no estado, porém muitas vezes mascara a extração ilegal.
O setor terciário é considerado o setor de maior importância para o estado, por representar sozinho 86,8% de toda a riqueza do mesmo. O comércio é uma das maiores fontes de renda para o Amapá, representando quase metade deste setor. O turismo também é de grande importância para a economia local.
Na culinária paraense há predomínio de influências indígenas e grande utilização de produtos oriundos da floresta amazônica. A base da cozinha do Pará é a mandioca, utilizada no preparo de beijus, pirões e mingaus. Encontramos em diversas preparações também a castanha-do-Pará. Outras preparações como pato no tucupi, maniçoba, jambu e tacacá também são bastante consumidos.
Acre
Bandeira do Acre
O relevo do Acre é caracterizado pela ocorrência de depressões na maior parte do território. No norte, aparece uma planície estreita. Os rios acrianos pertencem à Bacia Hidrográfica do rio Amazonas. Os principais são o Purus, o Juruá e o Abunã.
O clima do Acre é quente e úmido com duas estações: seca e chuvosa. A estação chuvosa é caracterizada por chuvas constantes, que prolongam-se de novembro a abril. A umidade relativa apresenta-se com médias mensais em torno de 80-90% com níveis elevados durante todo o ano.
Os totais pluviométricos anuais variam entre 1600 mm e 2750 mm, e tendem a aumentar no sentido Sudeste-Noroeste. As precipitações, na maior parte do estado, são abundantes e sem uma estação seca nítida. Os meses de junho, julho e agosto são os menos chuvosos.
A temperatura média anual fica em torno de 24,5°C, mas a máxima pode ficar em torno de 32°C.
O modelo de desenvolvimento econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta.
A economia acriana repousa na exploração de recursos naturais. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó. A maior parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa região destaca-se o vale do rio Acre, que, além de possuir o maior número de seringueiras, é também região rica em castanheiras, fazendo do estado o maior produtor e exportador nacional de castanha. A floresta acriana é também objeto de exploração madeireira, e a caça nela praticada parece contribuir de forma substancial para a alimentação local.
A agricultura reduz-se a pequenas culturas de mandioca, feijão, cana-de-açúcar e arroz. A indústria de transformação compreende pouco mais que algumas serrarias e pequenas fábricas de rapadura e de farinha de mandioca.
A pecuária começou a ser desenvolvida só a partir da década de 1970. O solo utilizado nos plantios desgasta-se pelas derrubadas e queimadas e passa a construir área de magra pastagem. A pesca é praticada em pequena escala, sendo na maioria dos casos de subsistência. A mineração é escassa e caracterizada pela garimpagem mais primitiva — feita através de bateias —, sendo desconhecidos dados estatísticos de sua produção. A quase totalidade do comércio do estado é feita por via fluvial e em pequena escala por via aérea. O Acre exporta quase tudo o que produz e importa praticamente tudo que consome.
Por ser uma região de muitos rios e lagos, o Acre tem o peixe como um ingrediente importante na sua culinária regional. Entre as espécies mais apreciadas, estão o filhote, o tambaqui e o Pirarucu. Uma receita tradicional na região Norte, principalmente em Manaus, o pirarucu à casaca. Alem deste, há também outros pratos muito consumidos, como: quibe de arroz, quibe de macaxeira, saltenha, Tambaqui à moda acreana. Carne do sol e açaí também.
Bandeira do Acre |
O relevo do Acre é caracterizado pela ocorrência de depressões na maior parte do território. No norte, aparece uma planície estreita. Os rios acrianos pertencem à Bacia Hidrográfica do rio Amazonas. Os principais são o Purus, o Juruá e o Abunã.
O clima do Acre é quente e úmido com duas estações: seca e chuvosa. A estação chuvosa é caracterizada por chuvas constantes, que prolongam-se de novembro a abril. A umidade relativa apresenta-se com médias mensais em torno de 80-90% com níveis elevados durante todo o ano.
Os totais pluviométricos anuais variam entre 1600 mm e 2750 mm, e tendem a aumentar no sentido Sudeste-Noroeste. As precipitações, na maior parte do estado, são abundantes e sem uma estação seca nítida. Os meses de junho, julho e agosto são os menos chuvosos.
A temperatura média anual fica em torno de 24,5°C, mas a máxima pode ficar em torno de 32°C.
O modelo de desenvolvimento econômico baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente, garante o uso econômico sustentável da floresta.
A economia acriana repousa na exploração de recursos naturais. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó. A maior parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa região destaca-se o vale do rio Acre, que, além de possuir o maior número de seringueiras, é também região rica em castanheiras, fazendo do estado o maior produtor e exportador nacional de castanha. A floresta acriana é também objeto de exploração madeireira, e a caça nela praticada parece contribuir de forma substancial para a alimentação local.
A agricultura reduz-se a pequenas culturas de mandioca, feijão, cana-de-açúcar e arroz. A indústria de transformação compreende pouco mais que algumas serrarias e pequenas fábricas de rapadura e de farinha de mandioca.
A pecuária começou a ser desenvolvida só a partir da década de 1970. O solo utilizado nos plantios desgasta-se pelas derrubadas e queimadas e passa a construir área de magra pastagem. A pesca é praticada em pequena escala, sendo na maioria dos casos de subsistência. A mineração é escassa e caracterizada pela garimpagem mais primitiva — feita através de bateias —, sendo desconhecidos dados estatísticos de sua produção. A quase totalidade do comércio do estado é feita por via fluvial e em pequena escala por via aérea. O Acre exporta quase tudo o que produz e importa praticamente tudo que consome.
Por ser uma região de muitos rios e lagos, o Acre tem o peixe como um ingrediente importante na sua culinária regional. Entre as espécies mais apreciadas, estão o filhote, o tambaqui e o Pirarucu. Uma receita tradicional na região Norte, principalmente em Manaus, o pirarucu à casaca. Alem deste, há também outros pratos muito consumidos, como: quibe de arroz, quibe de macaxeira, saltenha, Tambaqui à moda acreana. Carne do sol e açaí também.
Amapá
Está situado a nordeste da região Norte e tem como limites o Pará a oeste e sul, a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste e o Suriname a noroeste. A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque. O relevo é pouco acidentado, em geral abaixo dos 300 metros de altitude. É um dos poucos estados que, em sua condição geográfica, permite a formação de um conjunto de ecossistemas que vão desde as formações pioneiras de mangue à floresta tropical densa, passando por campos inunáveis e cerrados. A maior parte de seu território está contido na Bacia das Guianas.
A classificação oficial do clima do Amapá é "tropical superúmido". O estado possui duas regiões climáticas principais. Uma delas é úmida (dois meses secos) e predominante sobre a maior parte do interior do estado - oeste, sul norte e toda a parte central. A outra é úmida (com três meses secos) e é registrada na maior parte do litoral - leste. Os ventos no Amapá são, em sua maioria, moderados; a temperatura mínima já registrada foi 16°C e a máxima absoluta já atingida foi de 38°C. A umidade anual gira em torno de 85%.
De acordo com dados do censo de 2010, a população do estado é predominante católica (64%), seguido pelos evangélicos (28%) e espíritas (0,4%). Os sem religião somam 6% da população.
O setor primário é o menos relevante para a economia do estado do Amapá, representando apenas 3,2% da economia amapaense. Dentre os principais produtos produzidos no estado estão: a castanha-do-pará, mandioca e o arroz.
Não há uma verdadeira economia industrial no estado, o setor secundário representa apenas 10% de toda a economia do Amapá. Destaca-se a exploração de cassiterita, a tantalita, o manganês, e ouro das minas subterrâneas. A extração de madeira também é forte no estado, porém muitas vezes mascara a extração ilegal.
O setor terciário é considerado o setor de maior importância para o estado, por representar sozinho 86,8% de toda a riqueza do mesmo. O comércio é uma das maiores fontes de renda para o Amapá, representando quase metade deste setor. O turismo também é de grande importância para a economia local.
Na culinária paraense há predomínio de influências indígenas e grande utilização de produtos oriundos da floresta amazônica. A base da cozinha do Pará é a mandioca, utilizada no preparo de beijus, pirões e mingaus. Encontramos em diversas preparações também a castanha-do-Pará. Outras preparações como pato no tucupi, maniçoba, jambu e tacacá também são bastante consumidos.
Amazonas
Capital Manaus |
A Geografia do Amazonas, um estado brasileiro da Região Norte, é caracterizada por um domínio de estudos e conhecimentos sobre todas as características geográficas do território do estado. Estudos do mapa mostram que o Amazonas se caracteriza por uma extensa cobertura sedimentar fenerozóica que se distribui entre as bacias hidrográficas do Acre, Solimões, Amazonas e Alto Tapajós, sendo depositadas sobre um substrato rochoso pré-cambriano onde ocorre a predominância de rochas de natureza ígnea, metamórfica e sedimentar
O clima do Amazonas é equatorial, sendo uma das áreas do planeta de maior domínio deste clima. Os ventos também afetam as temperaturas. No verão, sopram os ventos alísios vindos do Sudeste, que por serem quentes e úmidos, provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas; no inverno, as frentes frias são geralmente seguidas de massas de ar vindas da Linha do Equador e que trazem um vento quente.
A economia do Amazonas corresponde a 1,6% do PIB nacional, baseando-se na indústria, eletro-eletrônica, de motocicletas, químico-farmacêutica, gráfica e relojoeira, indústria de transformação de minerais, de beneficiamento de matéria prima vegetal (inclusive madeira) e alimentícia, extrativismo vegetal, extração e processamento de petróleo e gás natural, agricultura, pesca, mineração, pecuária e ecoturismo.
Devido à existência de mais de duas mil espécies de peixes nos rios do Amazonas, a culinária amazonense valoriza, acima de tudo, o pescado. As principais espécies consumidas são o tambaqui, tucunaré, pirarucu, jaraqui, pacu e matrinchã, que são transformados em pratos típicos, servidos fritos, assados ou cozidos. As frutas regionais complementam o cardápio, podendo ser consumidas ao natural ou em forma de sucos, doces, molhos, geléias e sorvetes
Pará
O Estado do Pará, segundo maior estado do Brasil, está localizado no centro da região norte do Brasil. Seus limites são os seguintes: estado do Amapá e o Suriname (Norte); Mato Grosso (Sul); Maranhão (Leste); Amazonas (Oeste); Oceano Atlântico (Nordeste); Tocantins (Sudeste) e estado de Roraima e Guiana (Noroeste).
A vegetação do Pará é predominantemente comporta pela floresta Amazônica (floresta tropical pluvial). O clima do estado é equatorial, ou seja, quente e úmido. As chuvas são constantes, com ausência de estação de secas. Considerando as precipitações pluviais, o clima da região é marcado por duas estações: o verão, de julho a outubro (temperaturas máximas próximas de 35°C); e o inverno, de novembro a junho (temperaturas mínimas próximas de 19°C). O inverno é a estação das grandes chuvas. A temperatura média anual é de 26°C.
A economia se baseia no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho), vegetal (madeira), na agricultura, pecuária, indústria e no turismo. O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma indústria metalúrgica cada vez mais significativa.
A culinária do Pará apresenta como sua maior influência a cultura indígena e, um pouco da portuguesa e africana. Os ingredientes básicos são oriundos da exuberante natureza da Amazônia, como camarão, caranguejo, marisco, peixe, aves, caça, pato, todos temperados com folhas (maniva, chicória, coentro), pimentas de cheiro e ervas. São cozidos em panelas de barro ou assados em moquéns e embebidos de tucupi. Comem-se até às larvas de insetos e ovos de diferentes aves.
Mercado do Ver o Peso |
Rondônia
Predomina em Rondônia o clima tropical úmido com estação seca pouco marcada. A pluviosidade varia de 1.900mm, no sul, a 2.500mm, no norte. A temperatura mantém-se elevada durante todo o transcorrer do ano, com médias anuais superiores a 26°C.
O planalto cristalino ocupa a maior parte do estado. Seus terrenos ondulados, talhados em rochas cristalinas, constituem um prolongamento, para noroeste, da encosta setentrional do planalto central brasileiro. O chapadão, que se ergue sobre o planalto cristalino, tem uma topografia tabular cortada em terrenos sedimentares e alcança os mais elevados níveis altimétricos de Rondônia. Com forma alongada, atravessa o estado de sudeste para noroeste, com o nome, na extremidade noroeste, de serra ou chapada dos Parecis e serra dos Pacaás Novos. A planície aluvial forma uma estreita faixa de terras planas, sujeitas a inundação, que se desenvolvem ao longo do curso do rio Guaporé.
Pela variedade cultural que se verifica em Rondônia, assim como em todo o país, as manifestações religiosas presentes no estado são diversas. Apesar de Rondônia ter se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, devido principalmente à colonização portuguesa, é possível encontrar atualmente no estado dezenas de denominações cristãs protestantes diferentes.
A economia do estado de Rondônia tem como principais atividades a agricultura, a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral. Em 2009, o PIB do estado era de R$ 20,2 bilhões. O PIB Per capita do estado é de R$ 15.098, o 13º maior do Brasil.
As plantações de soja invadiram o cerrado rondoniense. O desenvolvimento das atividades agrícolas trouxe uma série de problemas ambientais e conflitos fundiários. Por outro lado, transformou a área em uma das principais fronteiras agrícolas do país e uma das regiões mais prósperas e produtivas do Norte brasileiro. O estado destaca-se na produção de café, cacau, feijão, milho, soja, arroz e mandioca. Até mesmo a uva, fruta pouco comum em regiões com temperaturas elevadas, é produzida em Rondônia. Atualmente, o estado possui um rebanho bovino de 11.709.614 de cabeças de gado Em 2008, Rondônia foi o 5º maior exportador de carne bovina do país, de acordo com dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), superando estados tradicionais. Além da pecuária de corte, a pecuária leiteira também se destaca no estado, sendo o maior produtor da região Norte e 7º maior produtor nacional. Rondônia é líder em produtividade no setor agropecuário leiteiro nacional.
Roraima
Vista da capital Boa Vista |
É o estado mais setentrional desta região. A área de preservação ambiental no estado, de responsabilidade do IBAMA, também é extensa, sendo 18.879 km², um total de 8,42%. Por este motivo, Roraima é o estado brasileiro com o maior percentual de território ocupado por áreas protegidas.
O Monte Roraima, localizado na Serra Pacaraíma, é o ponto mais alto do estado e um dos mais elevados do país, com 2.772 metros.
Em Roraima predomina o clima similar ao dos estados da Região Norte que abrigam a Floresta Amazônica, basicamente equatorial e tropical-úmido. A temperatura média ocorrida durante o ano, varia de 20°C em pontos de relevos com maiores altitudes, e 38°C em áreas de relevo suave ou plano. De modo geral, o clima varia de acordo com a região. O clima é equatorial – quente e úmido – nas regiões norte, sul e oeste do território. A temperatura média anual é de 24°C. Na região leste do estado, o clima apresentado é o tropical, onde a temperatura média é semelhante as demais regiões do estado, porém o índice de chuvas é menor. Nessa região, a estação de seca é bem definida.
Embora seu desenvolvimento tenha sido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração - e ainda hoje grande parte da população roraimense declara-se católica, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do candomblé, do Espiritismo, das religiões antitrinitárias e novos movimentos religiosos, entre outros. Nos últimos anos, as religiões orientais, o mormonismo e denominações evangélicas têm crescido bastante na cidade.
Roraima ainda detém o menor Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados brasileiros, apesar das altas taxas de crescimento. O estado apresentou crescimento anual da ordem de 7,65%, congratulando-se como o estado de maior crescimento econômico no Norte brasileiro. O PIB Per capita roraimense é o terceiro maior da Região Norte do Brasil, com R$ 11.845, atrás somente de Amazonas e Rondônia.
Roraima possui duas Áreas de Livre Comércio (ALC): Em Bonfim e em Boa Vista. São áreas de importação e exportação que operam em regime fiscal especial. As duas ALC’s – únicas no País com incentivos fiscais na implantação de indústrias que utilizem matéria-prima da Amazônia Ocidental, já se encontram em funcionamento, ampliando ainda mais a tendência para a realização do turismo de negócios.
Sua culinária apresenta forte influência do estado brasileiro do Maranhão, apresentando também as características dos pratos amazônicos. O peixe é o principal produto usado em seus pratos típicos. São comidas típicas da região a tapioca, a farinha de mandioca, a paçoca de carne seca e o cuzcuz.
Tocantins
Cores da bandeira do Tocantins |
A economia tocantinense está assentada em um agressivo modelo expansionista de agroexportações: cerca de 89% de sua pauta de exportação é soja em grão, cerca de 10% é carne bovina e 1% outros, revelando sua forte inclinação agropecuária.
Boa parte de suas importações é de maquinário, material de construção, ferro e aeronaves de pequeno porte, produtos que representam a base de um expansionismo econômico. Não se observa a importação de produtos produtíveis em solo estadual: o que representa uma contenção de evasão econômica, garantindo um superávit na balança comercial, retendo mais divisas dentro do estado.
No setor terciário (comércio e serviços) suas principais atividades estão concentradas na capital Palmas e também nas cidades que estão localizadas à beira da Rodovia Belém-Brasília. Faz-se importante frisar a relevância dessa rodovia para o Tocantins, pois ela corta o estado de norte a sul e possibilita um melhor desempenho no crescimento econômico das cidades localizadas às suas margens, servindo como entreposto de transportes rodoviários e de serviços a viajantes.
Observa-se uma economia, que com sucesso consegue reter capitais com sua pequena indústria (reduzindo a necessidade de importações), uma população com renda per capita em posição mediana, uma potência agrícola em expansão com um PIB cada vez maior e com deficiências principalmente no setor secundário (indústrias).
O clima predominante no estado é o tropical seco, que é caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro). Com temperaturas médias anuais variando entre 24°C e 28°C, as máximas ocorrem em agosto/setembro com 38ºC e a média mínima mensal em julho, com 22°C, sendo que a temperatura média anual é de 26°C. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22°C e 23°C, no centro varia de 26°C a 27°C e no norte, de 22°C a 23°C. As chuvas ocorrem de outubro a abril.
A vegetação do Tocantins é bastante variada; apresenta desde o campo cerrado, cerradão, campos limpos ou rupestres a floresta equatorial de transição, sob forma de "mata de galeria", extremamente variada. O relevo do estado do Tocantins é sóbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo solo sob cerrados, predominando, na sua maioria, superfícies tabulares e aplainadas. A hidrografia do estado do Tocantins é delimitada a oeste pelo Rio Araguaia e ao centro pelo Rio Tocantins. Ambos correm de sul para norte e se unem no município de Esperantina, banhando boa parte do território tocantinense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário