O relevo do Acre é caracterizado pela ocorrência de depressões na maior parte do território. No norte, aparece
uma planície
estreita. Os rios acrianos
pertencem à Bacia Hidrográfica do rio Amazonas. Os principais são o Purus, o Juruá e o
Abunã.
O clima do Acre é quente e úmido
com duas estações: seca e chuvosa. A estação chuvosa é caracterizada por chuvas
constantes, que prolongam-se de novembro a abril. A umidade relativa
apresenta-se com médias mensais em torno de 80-90% com níveis elevados durante
todo o ano.
Os totais pluviométricos anuais
variam entre 1600 mm e 2750 mm, e tendem a aumentar no sentido
Sudeste-Noroeste. As precipitações, na maior parte do estado, são abundantes e
sem uma estação seca nítida. Os meses de junho, julho e agosto são os menos
chuvosos.
A temperatura média anual fica em
torno de 24,5°C, mas a máxima pode ficar em torno de 32°C.
O modelo de desenvolvimento econômico
baseia-se, primordialmente, no extrativismo, com
destaque para extração de madeira por meio de manejo florestal, o que, teoricamente,
garante o uso econômico sustentável da floresta.
A economia acriana
repousa na exploração de recursos naturais. Os mais importantes são a borracha e a castanha, produtos nos quais se basearam o povoamento da região. A
extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó. A maior
parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa
região destaca-se o vale do rio Acre, que,
além de possuir o maior número de seringueiras, é
também região rica em castanheiras, fazendo
do estado o maior produtor e exportador nacional de castanha. A floresta acriana
é também objeto de exploração madeireira, e a caça nela
praticada parece contribuir de forma substancial para a alimentação local.
A agricultura reduz-se
a pequenas culturas de mandioca, feijão, cana-de-açúcar e arroz. A indústria de transformação
compreende pouco mais que algumas serrarias e
pequenas fábricas de rapadura e de farinha de mandioca.
A pecuária começou
a ser desenvolvida só a partir da década de 1970. O solo
utilizado nos plantios
desgasta-se pelas derrubadas e queimadas e passa
a construir área de magra pastagem. A pesca é
praticada em pequena escala, sendo na maioria dos casos de subsistência. A mineração é
escassa e caracterizada pela garimpagem mais
primitiva — feita através de bateias —, sendo
desconhecidos dados estatísticos de sua produção. A quase totalidade do comércio do estado é feita por via fluvial e em pequena escala por via aérea. O Acre
exporta quase tudo o que produz e importa praticamente tudo que consome.
Por ser uma região de muitos rios e lagos, o Acre tem o peixe como um
ingrediente importante na sua culinária regional. Entre as espécies mais
apreciadas, estão o filhote, o tambaqui e o Pirarucu. Uma receita tradicional
na região Norte, principalmente em Manaus, o pirarucu à casaca. Alem deste, há também outros pratos muito
consumidos, como: quibe de arroz, quibe de macaxeira, saltenha, Tambaqui à moda acreana. Carne do sol e açaí também.
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